Trata-se de uma ferramenta terapêutica de expansão da consciência criada em 1990 pelo norte-americano Gary Douglas, fundador do Access Consciousness.

                         São 32 pontos mapeados ao redor do crânio onde cada um deles corresponde a um aspecto do comportamento humano e de como a pessoa se relaciona com eles, tais como: dinheiro, controle, poder, criatividade, corpo, sexualidade, tristeza, alegria, bondade, paz e calma, entre outros. Estes pontos armazenam os componentes somáticos-eletromagnéticos de todos os pensamentos, ideias, atitudes, decisões e crenças que da pessoa têm sobre qualquer coisa.

                        Essas somatizações conceituais bloqueiam o fluxo livre da energia vital, e consequentemente dos objetivos e necessidades pessoais.

                       O leve toque com os dedos nestes 32 pontos, de acordo com o fundador da técnica, libera o fluxo completo e eletromagnético dessas áreas e permite o acesso à consciência, num princípio de harmonização do sistema nervoso, parecido por exemplo, com um tratamento de acupuntura ou crânio sacral.

            A consciência, conforme propõe Access Consciouness, é o Todo: inclui tudo e nada julga. Assim, não existem conceitos de certo e errado, bom e mau - numa visão dualista da realidade como a maioria das pessoas enxergam a vida. Acessar a consciência é estar aberto a tudo sem pontos de vista fixos para saber receber. Com as barreiras energéticas diluídas, após a aplicação da técnica, permite-se a livre circulação do fluxo de energia natural, sem julgamentos – seja sobre si mesmo, em relação aos outros ou dos outros em relação a você. Entrar neste estado de unidade, através da percepção de uma vida mais consciente, é a chave para criar a realidade que cada um deseja para si.

            Ao “correr as barras” de alguém, como se diz, é como se os mecanismos de controle que ficam implantados em nossos pensamentos fossem baixados e essas crenças limitantes fossem apagadas do nosso banco de memórias quando os pontos são tocados. Esse processo facilita a expansão da consciência e abre a percepção para uma nova forma ilimitada de ver as coisas. É nisso que a terapia se baseia para criar mudanças de vida: com os pontos de vista descriados, aumenta-se o campo das escolhas e é aqui as Barras de Access começam a se relacionar com o mundo de infinitas possibilidades .

            Quem passa pela sessão, que dura aproximadamente uma hora e meia, costuma entrar num profundo estado de relaxamento, chegando a adormecer muitas vezes. Quando o atendimento termina, é comum a sensação de leveza e empoderamento, como se o ego que controla as nossas mentes estivesse mais dissolvido e o acesso à consciência, mais facilitado.

                 Recentemente, as Barras de Access começaram a ser estudadas pela comunidade científica. Os fundadores de Access Consciousness encomendaram um estudo junto ao neurocientista Ph.D, Dr. Jeffrey L. Fannin. Ele analisou e mapeou, através de eletroencefalogramas, o comportamento das ondas cerebrais antes e depois da aplicação das Barras de Access.

            No estudo, inicialmente o cérebro mapeado mostra uma atividade normal intensa, com frequências altas do funcionamento da mente de uma pessoa – com as chamadas ondas deltas, registradas em vermelho. Logo após a sessão de Barras, os gráficos mostram uma evidente diminuição dessa atividade cerebral, em especial nas áreas de foco, concentração e atenção.

             Para demonstrar a eficácia das Barras de Access, Dr.Fannin também usa na comparação registros de ondas cerebrais feitos com praticantes avançados de meditação (que praticavam por 2 horas diárias), onde pode ser observado um alinhamento da fase e da coerência entre as ondas cerebrais e as ondas do coração. “É isso o que permitem que as pessoas tenham experiências ‘mágicas’ de elevação espiritual consciente com o alinhamento da própria energia dos vórtices. O que percebi não é apenas um alinhamento físico completo, estou falando de alinhamento com o universo!”, declarou o neurocientista.

                        Ele explica, ainda, que o tálamo é a parte do cérebro que regula todas essas frequências. Acima dele existe a porta talâmica, onde estão as células reticulares, que se conectam a outras células que crescem para fora do cérebro e terminam no chakra da coroa, que se comunica diretamente com o campo quântico de informações presentes no universo. “É a nossa antena!”, resume.

                        Com a mente funcionando em baixa frequência, após a aplicação das Barras de Access, é possível receber de forma mais livre as frequências do Campo Quântico do universo – algo bem parecido com o estado meditativo. “Estas informações entram pelo cérebro através da porta talâmica e todas as frequências se distribuem ali, convertendo-se em ressonância. E as células do corpo ressoam com essa mesma vibração. Ser capaz de fundir essa energia e uni-la, é absolutamente possível com este processo”, garante o Dr. Fannin. E ele ainda acrescenta: “A habilidade de aproveitar essa energia e começar a trabalhar com ela dentro de si não é uma mágica da ciência. Mas é a ciência ajudando a mostrar o que está acontecendo e como acontece o fluxo dessa energia dentro de um indivíduo”.

Quais são os benefícios?

                        Libertar-se dos pontos de vista preconceituosos com relação as suas aparentes limitações . As Barras de Access Conciousness podem ajudar com Ansiedade, Depressão, Frustração e é recomendável para pessoas com déficit de atenção, hiperatividade, personalidade obsessiva compulsiva, autismo, etc.

                        Os resultados dependem de cada pessoa, de quanto ela esta disposta a mudar – por quê sempre pensamos nos outros, o que vão falar, ou como vão me ver - ou como entende a liberação dessas somatizações, elas em sua grande maioria das vezes estão ligadas a acontecimentos e traumas pessoais.Em algumas sessões a grande maioria já refere mudanças.                 

                        Exemplo de barras liberadas na sessão de Barras de Acess:

              Barra de Poder –todas as considerações sobre o que é o "poder"

         Barra de Implantes – todos os pensamentos, ideias, crenças, considerações, atitudes e emoções com as quais nos alinhamos e concordamos ou a que resistimos e reagimos.

             Barra do Dinheiro – onde estão todas as considerações que temos sobre o dinheiro.

          Barra do Controle – todos os pensamentos, ideias, crenças, considerações, atitudes ou emoções que armazenamos a fim de poder controlar o que ocorre em nossas vidas.

            Barra da Criatividade – todos os elementos que se possui a respeito do que significa criar.

          Barra Criando Conexões e Formas de Vida – Quanta matéria e energia teremos de contribuir de modo a criar uma conexão ou criar uma forma de vida? 

            Barra Torradeira de Envelhecimento – todas as considerações que temos sobre o que significa envelhecer, morrer e o nosso corpo desmoronar

             Barra Esperanças e Sonhos – onde pensamos sobre a esperança.

            Barra Forma e Estrutura – o que pensamos ser importante nessa realidade.

             Barra Consciência – abrir as portas para maior consciência.

             Barra Ponte – faz a ponte entre todas as considerações que têm a ver com o Corpo, Sexualidade e Envelhecimento.

            Barra da Tristeza e Alegria– todas as considerações que temos com respeito ao que é certo sobre estar triste e o que é certo sobre estar alegre.

              Barra da Cura – todos os pontos de vista que temos sobre o corpo se curar ou não.

              Barra do Corpo e Sexualidade – os julgamentos que temos sobre nossos corpos.

               Banda da Bondade, Gratidão, Paz e Calma

               Barra da Comunicação .

             Barra do Tempo e Espaço – todos os lugares em que pensamos que tempo e espaço estão conectados.

            Barra da Reativação e Recriação – o que quer que tenha sido retirado, não retorne.

            Barra de Reestruturação – a eliminação de todos os pontos de vista que permitiriam voltar à sua antiga maneira, de modo que não caia de volta na mesma carência anterior.